quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ENCONTRO COM A ESCRITORA MANUELA RIBEIRO

Foi, como se estivesse numa casa que era sua, de braços abertos, com palavras simples e com um à-vontade sincero, que a escritora Manuela Ribeiro nos recebeu, no auditório deste nosso Colégio, no dia 10 de Novembro.
Com a experiência própria de quem lida com crianças há muitos anos, Manuela Ribeiro iniciou um diálogo afável, de total abertura, com os alunos do 6º ano. Às questões que lhe foram colocando, com a curiosidade emblemática desta idade, respondeu com a sabedoria do conhecimento de causa, de quem fala de algo que viveu e, acima de tudo, de algo que ama.
A primeira pergunta “- Qual foi o livro que gostou mais de escrever?” teve como resposta “ - Todos! Já escrevi doze livros e são como se fossem doze filhos, gosto de todos. Agora, quem os lê pode gostar mais de um ou de outro.”
A escritora começou a escrever em 1998, com 47 anos e o seu primeiro livro Um rapto em Londres, surge associado à sua profissão de professora de Inglês, como complemento aos seus ensinamentos. Demora nove, dez meses a um ano a escrever os livros, uma vez que são todos manuscritos.
“- De onde vieram as personagens Miguel, Ricardo e Sérgio?” Foi uma pergunta a que Manuela Ribeiro respondeu como quem conta uma história à lareira: quando começou a escrever O rapto em Londres, achou que tinha de ter pelo menos três personagens. A primeira era, logicamente, o seu filho Miguel, a segunda foi durante algumas folhas o X, até que considerou que este X tinha que ganhar um nome. Assim, numa tarde, disse ao filho Miguel que o primeiro amigo dele a entrar, pela porta, seria a segunda personagem: assim nasceu o Ricardo. E, por sua vez, o Sérgio é um dos amigos mais antigos do seu filho.
Questionada sobre a existência real da quinta do livro O assalto à Quinta, a escritora revelou ser a quinta dos avós paternos, em Felgueiras, onde passou muitos verões da sua infância e que foram a grande inspiração para este livro. Referiu, ainda, que todos os seus livros estão recheados de acontecimentos verdadeiros, reais. Tudo o que acontece à sua volta serve de material e contou mesmo alguns episódios verídicos transpostos para O assalto à Quinta: o caso do coro de Natal feito pelas docentes, que surge logo no primeiro capítulo; a queda do Ricardo de cima do carro de bois (acontecimento vivido pela própria) e a batalha dos tremoços, que não é mais do que uma tradição familiar da nossa escritora.
Dar a conhecer determinados aspectos da cultura do norte do país, terra de seu pai, tais como alguns regionalismos e viveres, a cultura e tratamento do linho constituem o objectivo principal do livro O assalto à Quinta, livro estudado com agrado pelos alunos do 6º ano.
Chegou, rapidamente, o momento tão esperado pelos alunos, o célebre espaço para autógrafos.
Deste modo, despedimo-nos insatisfeitos, dispostos a ficar o resto do dia a ouvir esta contadora de histórias nata, que faz dos seus momentos de vida, factos de histórias. Assim, talvez, quem sabe, um dia seremos todos personagens de um livro seu!
                                                                       Professora Fernanda Rino



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

HALLOWEEN

O Halloween surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão, os espíritos saíam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam objectos assustadores como caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas, nas suas casas.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas.
Com o objectivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (1 de Novembro).
É celebrado no dia 31 de Outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Foi levado pelos imigrantes irlandeses para os Estados-Unidos, onde chegou em meados do século XIX.
Hoje é celebrado em muitos países ocidentais. As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de Outubro, com sacos cheios de guloseimas.
O Colégio quis comemorar este dia e fê-lo na tarde do dia 29. O Clube de Inglês lançou um concurso de desenho alusivo ao Halloween e houve máscaras, vassouras, bruxas, pinturas faciais e não podiam faltar muitos doces.
                                                                                 
  O Clube de Inglês