quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MAGUSTO NO COLÉGIO





No dia 11 de novembro, comemorou-se o dia de São Martinho e, por essa razão, o  Colégio, recebeu o tradicional assador de castanhas muito apreciado por todos, que assim  puderam deliciar-se com o fruto típico desta época. Foi também muito importante o convívio entre professores e alunos, que aproveitaram este dia para relembrar as tradições do dia de São Martinho.
Diz a lenda que Martinho, nascido na Hungria em 316, era um soldado. Era filho de um soldado romano. O seu nome foi-lhe dado em homenagem a Marte, o Deus da Guerra e protetor dos soldados. Aos 15 anos vai para Pavia (Itália). Em França abraçou a vida sacerdotal, sendo famoso como pregador. Foi bispo de Tours.
Certo dia de novembro, muito frio e chuvoso, estando em França ao serviço do Imperador, ia Martinho no seu cavalo a caminho da cidade de Amiens quando, de repente, começou uma terrível tempestade. A certa altura surgiu à beira da estrada um pobre homem a pedir esmola.
Como nada tivesse, Martinho, sem hesitar, pegou na espada e cortou a sua capa de soldado ao meio, dando uma das metades ao pobre para que este se protegesse do frio. Nessa altura, a chuva parou e o Sol começou a brilhar, ficando, inexplicavelmente, um tempo quase de Verão.
Daí que esperemos, todos os anos, o Verão de S. Martinho. E a verdade é que S. Martinho raramente nos dececiona. Em sua homenagem, comemoramos o dia 11 Novembro com as primeiras castanhas do ano, acompanhadas de vinho novo. É o Magusto, que faz parte das tradições do nosso país.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

UMA VIAGEM AO MUNDO NO MUSEU DE ARTE SACRA E ETNOLOGIA


No início do mês as turmas do 8º ano visitaram o Museu de Arte Sacra e Etnologia de Fátima, dos Missionários da Consolata.
Quando chegámos, fomos encaminhados para uma sala onde assistimos a um documentário sobre a tribo índia dos Yanomami, da floresta Amazónia no Brasil. Aí verificámos os seus modos de vida e hábitos culturais muito próprios e percebemos que o seu habitat se encontra em perigo devido aos interesses económicos que estão em jogo nessa região.  A ajuda dos missionários tem sido muito importante, não só pelo apoio na saúde, mas sobretudo na educação, ensinando-lhes a língua portuguesa, para que estes, juntos das entidades políticas responsáveis, possam reivindicar os seus direitos.
De seguida, fomos visitar o museu de arte sacra. Aí fizemos uma viagem pelos momentos mais marcantes da vida de Cristo. Na primeira sala, o Nascimento e a Vida com uma vasta variedade de presépios e meninos Jesus; depois, a Paixão e Morte onde se destaca uma série de crucifixos e a Nossa Senhora da Piedade de escultor português Tadim (autor da imagem de Nossa Senhora de Fátima, que se encontra na capelinha das Aparições) e, finalmente, a sala da Ressurreição de Cristo, onde podemos apreciar a evangelização feita por todo o mundo. Em todas as salas, verificámos a existência de peças de arte feitas com materiais característicos dos vários locais que os portugueses, à época dos Descobrimentos, ousaram descobrir.
Na sala de Etnologia, apreciámos uma variedade de objetos da tribo africana dos Maasai e da tribo índia dos Yanomami. Aqui, cada peça guarda em si a história, os hábitos e a cultura do seu povo. Por exemplo, através de um machado conseguimos saber um pouco da história de vida do seu dono – os dois buracos maiores indicavam que tinha duas mulheres e os três mais pequenos, correspondiam ao número de filhos. Ou então, contando o número de colares das mulheres da tribo, percebíamos quantos filhos tinham.
Terminámos a visita com a exploração de duas esculturas: uma representando o momento do parto de Maria e a outra, em madeira esculpida, as várias fases da vida de Cristo. À saída, ainda podemos apreciar a relíquia do barrete de Francisco Marto, um dos Três Pastorinhos da história de Fátima.
Esta visita foi muito interessante, pois por um lado, aprendemos mais e por outro, consciencializou-nos para a importância de respeitar as diferentes culturas.

João Inverno – 8º A

Professora Eliana Oliveira

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PEDRO SEROMENHO ENCANTA ALUNOS DO 2º CICLO



Pedro Seromenho esteve no Colégio, no dia 11 de Novembro, durante a tarde. 
 Ao chegar, falou da sua imaginária e colorida Poliméria. Depois, à medida que ia desenhando, falou da sua primeira obra infanto-juvenil : “Nascente de Tinta”; a história de um menino que ouve o mar com o seu búzio e tem acesso, através de uma porta secreta de gelatina, ao fundo do mar e a mundos fantásticos, onde as árvores são de chocolate e algodão doce e os vulcões expelem pipocas. Falou ainda dos livros: “Estrela Pálida”, “História de D. Afonso Henriques e ao seu último livro: “Porque é que os animais não conduzem?”, respondeu porque a tartaruga entupiria o trânsito, o touro passaria o vermelho, a cobra andaria aos ziguezagues…
Neste momento, está a trabalhar a história do tubo digestivo e revelou que se inspira nas pessoas e nos espaços que o rodeiam para escrever as suas histórias, que demoram de 8 a 10 meses a escrever.
Para levar os alunos a escreverem as suas próprias histórias, deixou um desenho para servir de inspiração.

Esperemos agora pelas histórias!





quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ESCRITORA LUÍSA FORTES DA CUNHA NO NOSSO COLÉGIO

No dia 8 de Novembro, a escritora de livros juvenis Luísa Fortes da Cunha esteve no auditório do colégio para conversar com os alunos do 5º e 6º anos sobre os seus livros da Teodora.
A escritora falou um pouco da sua vida. Disse que começou a escrever aos quarenta anos, pensando nos seus dois filhos, que na altura eram pequenos e tinha o hábito de lhes ler histórias à noite. Falou da sua paixão pelo desporto e que uma cadeira que teve na faculdade sobre danças tradicionais, fomentou-lhe o gosto pela pesquisa de lendas, histórias antigas, que estão presentes nas suas obras da Teodora. O próprio nome da heroína vem de leituras que fez de Teófilo Braga, onde ele falava de uma princesa desconhecida de nome Teodora. Falou ainda de locais que visitou e que são espaços das suas obras, como a Figueira da Foz, a Serra da Estrela, os Açores e de vários enigmas e mistérios que povoam as suas obras e que empolgaram os alunos, como a árvore do dinheiro, os potes mágicos, as passagens misteriosas, o segredo da esfinge, entre outros.
 


No final, houve uma longa sessão de autógrafos personalizados, que encantou todos os alunos presentes.