quarta-feira, 3 de outubro de 2012

DOCENTES DO CORAÇÃO DE MARIA EM FORMAÇÃO


Nos passados dias 6 e 7 de setembro, os docentes do Colégio do Sagrado Coração de Maria iniciaram a sua formação para o ano letivo de 2012/2013 com o tema: «Avaliação, as suas funções e práticas». Esta sessão foi dinamizada pela Mestre em Engenharia Química, Margarida Castelão de Sousa Dias, que é docente de Física e Química no Ensino Secundário e também colaboradora do GAVE, como supervisora, coordenadora do processo de classificação de exames de Física e Química e como formadora na área pedagógica, nomeadamente na área da avaliação. 
Para além de todos refletirem sobre os objetivos da avaliação formadora (classificar, corrigir, melhorar as aprendizagens, evoluir, aferir), o objeto de avaliação (os conhecimentos dos alunos e a comunicação do professor), a periodicidade (inicialmente, pontualmente, diariamente) e os modos de avaliação (resolução de problemas, testes, questionamento oral, trabalhos de grupo, trabalho experimental, relatórios, portefólios…); foi ainda importante a reflexão que todos fizeram sobre a importância do erro na aprendizagem, que deve ser encarado no sentido construtivo. O erro feito por um aluno deve ser visto como um ponto de partida para a aprendizagem, deve-se refletir com o aluno e com a restante turma, pois pode também ser o erro de outros e todos deverão conseguir corrigi-lo e assim aprenderem a partir do erro.
Foi importante esta tarde formativa sobre avaliação formadora para aprendermos a ensinar a aprender e para aprendermos a avaliar.

 

                                                                                                            Gabinete de Comunicação e Imagem do CSCM

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Concurso da Biblioteca Escolar: Criar um Texto Dramático

Dando sequência ao concurso sobre Texto Dramático, realizado pela Biblioteca  da nossa escola, apresentamos os respetivos vencedores:

2.º ciclo - João Francisco Marques - 6.º A

3.º ciclo - Beatriz Graça - 7.º D

Aqui fica o texto vencedor do 3.º ciclo:

A Congregação


Narrador: Há muitos anos atrás, numa pequena aldeia, caiu um meteorito, num dia de festa (Aparece o meteorito) O meteorito despertou a atenção de todos: as crianças deixaram de brincar (Crianças param), os adultos pararam de conversar (Adultos param) e até os animais deixaram o que estavam a fazer (Animais param). O meteorito, grande e brilhante, explodiu e deu lugar a um pequeno bebé.
Bebé: Olá, eu sou o Mensageiro do Universo, mas a minha alcunha é MU. (Pausa) Então é assim. (Abre o pergaminho) Segundo esta coisa, daqui a cem anos, provavelmente já estão todos mortos, vai-se formar aqui um lago, porque vai chover muito. Esse lago vai ser muito especial, vai conter quatro fantasmas com poderes especiais e que vão salvar o mundo. Agora tenho de ir, vou a Marte dizer-lhes que vão voltar a ter água no estado líquido.
(Vai embora)
Narrador: Todos tiveram a mesma reação: desmaiaram, excepto uma criança, a Mariana, uma menina de sete anos. Esta começou a brilhar muito e elevou-se no céu. (Mariana sobe) Quando voltou ao normal, todos acordaram e ficaram normais, mas a cabeça de Mariana estava em fogo.
(Vão-se todos embora e entra a mãe da Mariana)
Mãe da Mariana: (Cara de zangada) Mariana! (Entra a Mariana) Minha menina, diz-me o que é que te aconteceu porque estás bastante vermelha.
Mariana: (Sussurrar) Não me sinto muito bem, estou em fogo!
Narrador: Aquela palavra: «fogo», pronunciada em ato de desespero, mas, ao mesmo tempo, de conforto foi a chave para o que se estava a aproximar. (Vão-se todos embora e aparece Mariana em grande). Os anos foram passando e Mariana foi crescendo quente e brilhante. Todos lhe perguntavam o que se passava. (Aparecem pessoas que olham para ela) Ela afirmava que tinha sido afetada pela doença do fogo e que esta era para toda a vida. Todos à sua volta iam morrendo. (Vão embora e aparecem as crianças) Mas deixavam descendência, é claro. Mariana via-se sozinha, mas não estava só porque se tinha casado com o José, (Aparece o José) um homem de negócios e que viajava muito, talvez demais.
Mariana: José, não vás, meu amor!
José: Tem que ser, agora que temos a Beatriz, não queremos que lhe falte nada.
(Aparece a Beatriz)
Beatriz: Pai, já vais?
José: Tenho de ir, minha querida, eu não quero que te falte nada.
Beatriz: A única coisa que me falta és tu, pai!
José: Tu sabes que eu te adoro, mas és muito nova para compreender. (Vai-se embora)
Beatriz: Tu vais deixá-lo ir assim?
Mariana: Ele só quer o melhor para ti.
Narrador: Era sempre assim, Beatriz sentia muito a falta do pai
(Mariana vai embora e entram as crianças)
Narrador: Estava um dia Beatriz a brincar com os amigos, quando chega a sua mãe.
(Mariana entra com uma carta na mão)
Mariana: (Chorar) Minha filha, durante a viagem houve um acidente e não houve sobreviventes.
Beatriz: (Chorar) Mãe, diz-me que o pai não estava lá.
Mariana: (Acena) Estava e agora partiu.
(Beatriz abraça mãe)
Narrador: Isto foi um desastre para a mãe e para a filha, que tiveram tanto tempo abraçadas que nem deram conta que as crianças tinham ido embora.
(Crianças saem)
Beatriz: Porquê?
Mariana: Anda, filha.
(Ambas saem)
Narrador: Apesar de viúva, Mariana tinha a sua filha. Mas esta, passado algum tempo, adoeceu.
Beatriz: Não me sinto bem.
Mariana: (Cara de espanto) Beatriz, tu estás pálida como tudo e tens a cara toda molhada.
Beatriz: Eu sei mãe. (Gritar) Água.
Narrador: Outra palavra que ficava guardada. Fogo e Água, mãe e filha. Beatriz melhorou e Mariana ficou sem aquele ar quente e brilhante. Ela pensava que a sua doença tinha acabado, mas, pelo contrário, ela estava a morrer.
(Pausa)
Narrador: Um dia, naquela pequena aldeia, anunciaram a chegada de uma feiticeira. Esta, podia curar tudo.
(Entra a feiticeira)
Feiticeira: O que é que aconteceu?
Beatriz: Está a morrer.
Feiticeira: Eu acho que a posso curar.
Narrador: A feiticeira disse umas palavras, lançou pós ao ar e no final, Mariana estava como nova.
Beatriz: Ó mãe, ainda bem que melhoraste! Eu não conseguia viver sem ti.
Feiticeira: Devia descansar. (Tira garrafa da mala) Beba isto, vai fazer-lhe bem.
Narrador: A feiticeira foi embora daquela terra. (Feiticeira sai) Mariana achava que ainda não tinha visto nada do mundo, então, partiu para fazer uma aventura: dar a volta ao mundo.
Mariana: Não vai demorar nada.
Beatriz: Vai, mas se te faz mais feliz, podes ir.
(Saem e entra Beatriz mais velha acompanhada por uma amiga, a Verónica)
Verónica: Estou deserta para encontrar o amor da minha vida, a minha alma gémea, o meu coração.
Beatriz: Eu cá, não tenho pressa nenhuma, mas sei que quando o vir, vou saber.
(Aparece Alex)
Beatriz: (Aponta para o rapaz) É ele! (Cai)
Alex: (Corre para junto dela) Estás bem?
Beatriz: Sim, foi o choque da tua beleza.
Narrador: A partir dai, nunca mais se separaram, casaram e tiveram uma filha. (Aparece a Elisa) Alex sempre foi um homem de família, estava sempre deserto para voltar para junto da sua mulher e filha. Apesar de ele ser estrangeiro, tinha sido bem recebido e, por isso, não tinha inimigos.
Alex: Vou buscar a Elisa à escola, volto já.
Narrador: Dizia isto todo os dias e voltava sempre alegre. (Aparece Verónica)
Verónica: Olá, recebi por engano uma carta da tua mãe, está descansada que não a abri.
Beatriz: Obrigada, Verónica.
Verónica: De nada, adeus!
Beatriz: Adeus.
 (Verónica sai e entra Elisa e Alex)
Beatriz: Olá família! Olhem, sabem quem é que me enviou uma carta? A minha mãe, a Mariana.
Narrador: Na carta, Mariana falava do mundo, da sua felicidade, das saudades que tinha e que ia voltar em breve. Beatriz escreveu-lhe de volta.
(Elisa finge que vomita para o balde)
Alex: Filha, porque é que estás a vomitar, estás bem?
Elisa: (Aflita) Não consigo respirar. Ar.
Narrador: Por enquanto já se tinham formado três gerações de mulheres especiais, cada uma com um dos elementos.
Beatriz: Filha, temos que te levar ao hospital!
(Mariana entra)
Mariana: Não têm não. Eu sei um curativo muito mais eficaz.
Narrador: Mariana fez o curativo e Elisa melhorou. (Pausa) Os anos foram passando e Elisa foi crescendo.
 (Sai Elisa em criança e entra ela maior)
Beatriz: Agora que já tens idade suficiente podes ficar sozinha por uns dias.
Alex: Eu e a tua mãe vamos ver também um pouco do mundo.
Mariana: Eu convidei os teus pais para irem a um dos sítios onde eu fui.
(Alex, Beatriz e Mariana saem)
                                                                                                         
Elisa: Também queria ir, porque é que me deixaram cá?
(Aparece António)
António: Será que é porque mais tarde quererás ver tudo com a família que construíres?
Elisa: Deve ser isso.
Narrador: António e Elisa foram-se aproximando, casaram e tiveram uma menina, a Teresa, uma rapariga muito solidária.
(Aparece Alex, Mariana e Beatriz)
Elisa: Voltaram finalmente!
António: Finalmente tenho o prazer de vos conhecer.
Mariana: Foi muito divertido.
Beatriz: Depois temos de vos levar lá.
Teresa: Concordo.
Elisa: Sim.
Teresa: Bisavó Mariana, como é que tens um aspeto tão jovem?
Mariana: Sou imortal, tal como todos os membros desta família.
Narrador: Passado algum tempo, Teresa adoece, mas com a ajuda de uma flor que lhe fora oferecida, conseguiu recuperar do coma. Quando acordou, a primeira palavra que disse foi: «terra». A quarta palavra e a que fazia a última ligação entre os elementos. Concluídos os cem anos, tal como o Mensageiro do Universo dissera, choveu torrencialmente e formou-se um lago. (Aparece o lago) Em redor deste, a vida continuou.
Dentro do lago, vivia uma família imortal, cada uma com o seu elemento, poder: a Mariana com o fogo, a Beatriz com a água, a Elisa com o ar e a Teresa com a terra e os respetivos maridos. Mariana: Olhem eu tive uma ideia: nós temos poderes e porque é que não os aproveitamos? Formávamos uma espécie de grupo e dedicávamo-nos a ajudar as pessoas.
Todos: (Em coro) A Congregação!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

25 de Abril


No dia 23 de Abril, os nossos alunos do sexto ano de escolaridade participaram num encontro de formação com o Dr. Sérgio Ribeiro, no âmbito das comemorações dos 38 anos do 25 de Abril de 1974. Integrada no plano anual de atividades da nossa escola e prevista na planificação da disciplina de História e Geografia de Portugal, esta sessão possibilitou o convívio dos nossos alunos com um testemunho vivo dos tempos do Estado Novo e permitiu-lhes ampliarem os seus conhecimentos sobre o Dia da Liberdade, com as histórias encantadoras e reais tão delicadamente tecidas pelo nosso formador - professor: o Dr. Sérgio Ribeiro, que vive no Zambujal, Atouguia, como reformado… mas muito ativo! É licenciado em Economia. Resigna-se a que lhe chamem “dinossáurio”, mas resiste a fossilizar-se pelo que continua a estudar porque vai aprendendo que tem cada vez mais para aprender. Foi Diretor-geral do Emprego e docente em várias Universidades. Antes disso, foi economista de empresa e jornalista económico, o que continuou a ser por vício de acumulação de cargos. Fez várias missões de cooperação pelas Nações Unidas (OIT) em países africanos.
Como cidadão, além de ter estado preso, cedo tomou partido e sempre se disponibilizou para representar os concidadãos em exercício de democracia representativa, pelo que tem no currículo 2 anos de tarefa como deputado na AR, 11 no PE (onde chegou a ser eleito inter-pares para a direção) e pelo menos 14 anos como deputado municipal (Amadora e Ourém).
Nas horas vagas tem sido dirigente associativo e tenta ser animador cultural. Tem escritos seus espalhados por jornais, revistas e mundo, e mais de 40 livros editados, desde pequenos cadernos a volumes de centenas de páginas. Tem ainda um blogue pessoal, onde vai acompanhando as notícias do país e do mundo.
 Podes consultar aqui: 

Para esta sessão, os alunos realizaram cravos – o símbolo da Revolução, em colaboração com as aulas de Educação Visual e Tecnológica. Agradecemos a ajuda das professoras de EVT e o excelente testemunho do Dr. Sérgio!!!





                                            Departamento de História e Geografia

segunda-feira, 23 de abril de 2012

CONCURSO ESCOLA SUSTENTÁVEL-ENERGIA


No dia 12 de abril, os nossos alunos da turma C, do sexto ano, realizaram um workshop no âmbito do CONCURSO ESCOLA SUSTENTÁVEL-ENERGIA.
Este concurso nacional é promovido pela DECO ( Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor) em parceria com a ABAE ( Associação Bandeira Azul da Europa), durante o ano letivo 2011/2012. O principal objetivo é desenvolver e implementar projetos/atividades originais e criativos que incentivem os cidadãos a reduzir o consumo de eletricidade nas suas habitações.
O workshop foi dinamizado pela Drª Suzana Pestana, acompanhada por uma representante da Agência Nacional de Energia. Os nossos alunos, sempre muito atentos, tiveram oportunidade de aprender uma série de dicas sobre Poupança de Eletricidade, porque pequenos gestos se podem traduzir em grandes poupanças, além de esclareceram todas as dúvidas relativamente ao Concurso Escola Sustentável-Energia.
Para mais informação consultar: http://escolasustentavel.com/






terça-feira, 10 de abril de 2012

AMI

Aliando a Comemoração do Dia Mundial da Saúde, o Projeto Educar para a Justiça (projeto muito acarinhado pelo nosso Colégio) e o Tema do Ano: «Vida e Dignidade para Todos!», foi dinamizada, durante a tarde de hoje, uma palestra pela Sra. Enfermeira Maria Bilro relativa às ações humanitárias da AMI, que visam minimizar as desigualdades e criar condições para a “Vida e Dignidade para TODOS!”.
Aprendemos que os pilares de intervenção da AMI são muito diversos, nomeadamente: a) assistência médica (ações e emergência e ações de desenvolvimento); b) ação social; c) ambiente e d) alertar consciências.

Como registo desta tarde de proveitosos ensinamentos ficam as seguintes frases:
«A história da AMI é feita de futuros, pois altera para melhor, o futuro daqueles onde se encontra em missão».
«A vida não é um mar de rosas, mas para alguns parece que são só espinhos! A sorte que nós temos em ter nascido no nosso país, que apesar das dificuldades económicas, é um país onde há paz!»



No final os alunos procederam à entrega das muitas radiografias que conseguiram recolher.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

9.º ANO NO TEATRO E NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA


Passado, presente e futuro são três palavras que resumem um dia completo da visita de estudo do 9.º ano no passado dia 10 de janeiro a Lisboa.
Iniciámos com uma viagem emocionante e divertida ao passado histórico de Portugal graças à peça de teatro “Os Lusíadas à conquista do mar largo”. Embarcados na escrita de Luís Vaz de Camões, viajámos pelos Oceanos Atlântico e Índico com Vasco da Gama  rumo à Índia.Seguiu-se o almoço partilhado entre brincadeiras e conversas de amigos.
Quando chegamos à Assembleia da República ficamos deslumbrados com a arquitetura exterior do edifício. Mas outras surpresas nos esperavam no interior: desde o claustro à imponente escadarias ou ao magnânimo candeeiro, que demora um dia inteiro a limpar. Depois da sala dos Passos Perdidos, onde os deputados esperam pelo início dos trabalhos, seguimos para o Salão Nobre. Fomos recebidos pela deputada Carina João, eleita pelo círculo eleitoral de Santarém, que nos levou a assistir aos trabalhos de uma comissão. Aí, na sala do Senado, e na presença de vários deputados e do ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Dr. Pedro Mota Soares, assistimos ao discurso do Ministro das Finanças, Dr. Vitor Gaspar. Acabámos a nossa visita na sala das Sessões, onde sentados nas bancadas parlamentares, ouvimos a deputada Carina João a fazer alguns esclarecimentos sobre a vida política. Aqui aprendemos aspetos da atualidade política e ficámos com uma breve visão do futuro que se discute na Assembleia.
Foi um dia cheio de experiências extraordinárias.

 Helena Vieira 9.º B e alunos do 9.º ano





quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

MATEMÁTICA DIFERENTE


Para iniciar da melhor forma o 2º Período, a professora de Matemática decidiu fazer mais uma aula diferente. Desta vez os alunos tiveram a possibilidade de construir os primeiros Números Quadrados ou Quadrados Perfeitos, utilizando plasticina e palitos.
Quadrado Perfeito é o nome que se dá a todos os números inteiros cuja raíz quadrada ainda é um número inteiro.
Por exemplo, 100 é um Número Quadrado ou um Quadrado Perfeito porque 10 ao quadrado é igual a 100, ou seja, a raíz quadrada de 100 é 10.
O primeiro uso da raíz quadrada remonta ao século XVI.  Pensa-se que a sua origem está na letra r minúscula, primeira letra de radix (em latim, lado).

Professora Ana Paulino